Vida entre ondas!?
Desde março de 2020, quando a OMS declarou a pandemia mundial do Covid, passamos a viver momentos de impermanência. Num primeiro instante foi como se o mundo tivesse sido congelado. Cidades vazias, aviões no solo, barcos nos portos ou vagando pelos mares, escritórios fechados. Apenas o essencial funcionava. À medida que a situação melhorava, lentamente, especialistas alertavam para uma segunda onda. E ela veio, e novamente a vida ficou em suspense. A pressão econômica, política e social forçou uma reabertura, assim que os números de mortes diminuíam. Veio o fim do ano e as vacinas. Começamos a nos preparar para uma possível vida sem máscaras.
Novo alerta de uma terceira onda, que por aqui chegou arrasadora, pior que as anteriores. Números avassaladores de mortes diárias! Felizmente, apesar de todos os pesares, a vacina começou a ser administrada na população. Contudo o negacionismo promovido por vários contribuiu para que esta onda mais se parecesse com um planalto, vários meses para baixar.
Agora, em vários países onde a pandemia parecia sob controle, começamos a ver o crescimento da quarta onda, reforçada pelas novas variantes do virus. Campus de férias fechados. Passes sanitários para visitar museus e frequentar restaurantes. Cidades praianas com toques de recolher para minimizar a contaminação. População sendo convocada a voltar a usar máscaras, mesmo em locais abertos. É uma questão de tempo para que esta quarta onda nos atinja.
Temos que encarar a nova realidade:
viver a vida entre ondas de contaminação será a prática nos próximos meses, talvez anos.
Viver esta impermanência. Planejar a médio prazo, mas viver as possibilidades no curto prazo. Aprender a lidar com o risco de se contaminar, mesmo estando vacinado. Adotar, para sempre, cuidados básicos como lavar as mãos com muita frequência, desinfectar compras, deixar sapatos na entrada, etc. Cuidar de si, para cuidar dos outros…
E, por falar em cuidar, o que você tem feito para cuidar da sua saúde física e, sobretudo, emocional?