Sociedade Transformar

26 de julho de 2021

Olimpíadas de Tóquio 2020

Nunca estive em uma olimpíada. Mesmo quando aconteceu no Rio de Janeiro, por opção pessoal preferi ficar à distância. Mas sempre acompanhei as competições pela TV. Era possível sentir a energia contagiante do público e a interação entre as equipes. O ideal de usar a competição mundial como um instrumento de aproximação entre os povos, proposto pelo Barão de Coubertin, de alguma forma acontecia.

Mas ai veio a pandemia – de novo eu falando dela – e as olimpíadas programadas para o Japão em 2020 foram adiadas. Atletas confinados em suas casas, usando de toda a criatividade para se manterem ativos. Uns transformaram filhos pequenos em parceiros, usando-os para levantamento de peso. Outros treinavam movimentos de natação no solo, na cama e, até mesmo, na bancada da cozinha. Equipes de nado sincronizado treinavam on line, cada um em sua casa, na sua telinha.  Competidores treinavam juntos usando de jogos virtuais. Todos aguardando, ansiosos, o momento da divulgação das novas datas.

Uma pequena melhora mundial permitiu sonhar com as olimpíadas como antes. Mas a realidade nos demonstrou que ainda não era o momento de voltar à normalidade. Assim mesmo acordos internacionais decidiram pela realização de competições com público reduzido, em alguns locais sem público. E muitos controles foram implementados nos estádios e na Vila Olímpica. Aquela interação animada entre as equipes dos diferentes países ficou bem restrita. Até na abertura sentimos esta ausência do público dos diferentes países, vibrando com a entrada das respectivas bandeiras e de seus ídolos olímpicos.

Os atletas estão competindo, dando o seu melhor. As medalhas começam a ser distribuídas e nós vibramos pelos nossos compatriotas. Eu continuo a acompanhar a tudo pela TV e pela internet. Mas é claro que esta Olimpíada ficará para a história com esta nuvem cinzenta a encobrir sua potencial luz da  interação alegre e livre entre seres humanos.

 

Celebremos nossos skatistas – Kelvin e Rayssa, os primeiros medalhistas brasileiros, num esporte até recentemente estigmatizado. Celebremos a vitória do futebol feminino contra a China e o empate contra a Holanda, com atletas veteranas como Marta e Formiga. Homenageemos os atletas que competiram mas não conseguiram subir ao pódio.

 

Festejemos a realização da Olimpíada Tóquio 2020, que acontece em 2021, apesar dos pesares, porque demonstra a nossa resiliência ao lidar com as adversidades.

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