Depois da tempestade, vem a bonança – até quando vamos sentar e esperar?
No post Seguindo o fluxo do momento fiz uma analogia com o surf. Preparação e planejamento para ter capacidade de vencer o desafio de remar para além da arrebentação e depois pegar uma onda perfeita que o traga até a praia. É uma proposta de seguir o fluxo, aproveitando para viver o momento entre as ondas.
Só que com mais uma variante do COVID, desta vez quatro vezes mais contagiante, somada às tempestades que assolaram o planeta neste inicio de ano em locais distintos como Brasil, França, Espanha, Filipinas, etc, e aos tornados inesperados e violentos no centro dos Estados Unidos, somos clamados a fazer mais. É como se a natureza nos enviasse alertas, como se gritasse para que acordassemos. E os relatórios dos especialistas em mudanças climáticas confirmam esta urgência.
Não dá para ficarmos apenas esperando a tempestade passar para cuidar dos destroços e seguir adiante. E não adianta trocar a reação pela prevenção, porque já perdemos o bonde. Temos que buscar neutralizar as ameaças ainda possíveis de serem tratadas e mitigar o risco das demais. E ai o paralelo é com a gestão de risco, que alguns países e pouquíssimas empresas investiram em realizar.
No inicio deste século tivemos as ameaças do SARS e do H1N1. Lembro de termos feito programas para mitigar o risco de ameaças similares e planos de contingencia. Países e grandes empresas se mobilizaram, compartilharam informações, criaram programas de colaboração. Mas, com o tempo, estes planos e programas viram coisa do passado. A maioria dos profissionais que participou de todo este esforço internacional se aposentou. Tudo acaba sendo esquecido.
Agora a situação está tão critica que não dá mais para esperar por esferas governamentais ou pelas grandes corporações. Cada empreendedor e cada cidadão deve ser gestor de risco e colaborar com sua rede para que, juntos, transformemos a realidade.
Para começar, voce tem de identificar os ativos críticos – materiais e imateriais. Avaliar as possíveis ameaças, o impacto destas ameaças atingirem estes ativos e a probabilidade disto acontecer. Desta matriz de risco, priorizada por impacto X probabilidade, voce percebe claramente os graus de criticidade. Não é complexo, mas dá trabalho. No entanto é melhor gerir o risco do que esperar a tempestade passar para ver o que sobrou.
Se voce se interessou por ser gestor de risco, tanto em nível empresarial como individual, entre em contato. Terei o maior prazer em te acompanhar neste processo de desenvolvimento.