Sociedade Transformar

24 de fevereiro de 2022

Por que nos sabotamos?

Hoje, ao ir nadar na piscina do meu prédio, me dei conta de que, como todo ser humano, eu também me auto-saboto. Sim, eu não percebia este pequeno sabotador que habita em mim, que arruma mil justificativas para não ir nadar. Na maior parte das vezes a justificativa é falta de tempo ou porque avalio que queimo mais energia quando  ando de bicicleta ou caminho acelerada. Sério?

Então que outros sabotadores estão presentes que eu ignoro? Fiquei com esta pergunta. Ainda tenho muito para refletir…

De uma forma geral nos processos de coaching e, sobretudo,  nos acompanhamentos biográficos percebemos que este processo de auto-sabotagem deriva de algum evento passado na biografia do cliente que ainda reverbera fortemente no presente. Por exemplo, uma pessoa que teve uma infância com muitas privações, não se permite usufruir de um certo conforto, apesar de ter plenas condições de pagar por aquele mimo. Ou alguém que teve uma educação austera na adolescência, não encara com serenidade os momentos de descontração.

Dai eu volto à piscina e percebo como tenho prazer de nadar tranquilamente, num ritmo relaxado, somente focada na respiração e nos movimentos de cabeça, braços e pernas… talvez seja isto, nadar num ritmo tranquilo! Passar cerca de uma hora sem pensar em nada, apenas nadando, revezando estilos, pelo puro prazer de estar na água. Então lembro que, além dos sentidos movimento, equilíbrio e térmico, o sentido do tato é plenamente percebido. Sentir os limites do meu corpo físico em contato com a água…

E o sentido do tato está associado à qualidade da alma de veneração, de gratidão. Estar imerso na água remete ao ventre materno, imerso no líquido amniótico… Será que está aqui a relação? Minha mãe não se permitiu relaxar enquanto estava grávida de mim. Manteve o ritmo acelerado até mesmo depois que o médico a advertiu que ela devia repousar. Não o fez, a bolsa estourou, eu acabei nascendo de 8 meses, num parto complicado.

Feliz de ter feito esta descoberta. Feliz de ter hoje optado por nadar, ao invés de caminhar ou andar de bicicleta. Feliz de perceber que posso me dar o direito de relaxar, de que posso fazer exercício sem me cobrar por mais queimas de caloria!

E você, como anda sua relação com os pequenos sabotadores que te habitam?

 

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