Sociedade Transformar

15 de junho de 2022

Parsifal e o metaverso

Parsifal é uma lenda da idade média onde um jovem ingênuo, que nada conhecia do mundo, encontra cavaleiros do rei Arthur e, neste momento, como que magnetizado pelo brilho de suas armaduras, decide ser também ele um cavaleiro. Deixa a proteção da casa materna e parte para o mundo. Vive aventuras e desventuras, encontra mestres, chega ao Castelo do Graal, mas ainda não está pronto para reconhecê-lo. Volta à floresta, tem novos encontros e reencontros, amadurece. Finalmente vislumbra o caminho que o leva novamente ao Castelo e é capaz de fazer a pergunta ao rei Anfortas: “Do que padeces?”

Bem, você deve estar se perguntando – e o metaverso com isto? Na minha opinião, somos como o jovem Parsifal, magnetizados pelo brilho das tecnologias, querendo experienciar este mundo alternativo. No entanto, ainda estamos perdidos na floresta.

Este caminho rumo ao metaverso não é recente, apesar do modismo do nome. Trata-se de uma evolução sistemática de tecnologias, surgidas a partir da capacidade de transmitirmos voz, imagens e dados. Nossos bisavós e avós viveram o surgimento do telefone e do rádio. Alguns de nós, o nascimento da TV. Quando meu filho nasceu, no inicio da década de 80, em nossa casa havia um micro-computador Atari, conjugado com uma console de jogos. Lembram do Pac Man e do Space Invaders?

No fim da década de 80, as grandes corporações já dispunham de salas para reuniões por video-conferencia. Lembro de reuniões mensais com equipes de trabalho espalhadas pelo Brasil, com uma agenda mega-apertada, porque cada minuto de transmissão por satélite custava muito caro. Hoje temos aplicativos no celular para fazermos video-conferências com pessoas em vários lugares do mundo. E com a pandemia esta tecnologia se popularizou. Não só reuniões de negócio e treinamentos passaram a ser on line, mas também happy hours com amigos e festas de aniversários com familiares.

A internet das coisas também é uma parte desta evolução tecnológica. Robôs que aspiram o chão e que passam pano molhado podem ser controlados à distancia, via celular, programando-se os ambientes onde devem limpar e a que horas. E os próprios robôs percebem que estão com carga baixa, voltam para suas bases e, quando carregados, retornam à faxina. Geladeiras que avisam o que precisamos comprar no mercado … é o início de um universo paralelo, concordam?

A experiência no metaverso amplia as vivencias dos modernos videos games, onde somos representados por avatares. No futuro do metaverso estaremos lá como nossas cores e diversidades, criando a experiência, não apenas seguindo fluxos de programação pré-definidos. a convite da sócia-fundadora do NOWHERE, Ana Constantino, criamos um espaço para Sociedade Transformar no metaverso. Neste post do Linkedin voce pode ter uma prévia. Apenas estando lá poderemos explorar as possibilidades e perceber os desafios.

O que mais importa é que levemos em conta nossas escolhas no metaverso, que não é mais paralelo, que invade o nosso dia a dia e que vai influenciar diretamente o futuro da Sociedade. Que padrões de comportamento desejamos modificar? Que valores queremos manter?

Enquanto Sociedade, existe um longo caminho a percorrer nesta floresta. Que sejamos capazes de fazer a pergunta ao nosso próximo – Do que padeces? – e usarmos toda a tecnologia disponível para confortá-lo.

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